WiMAX em Parintins: banda larga em regiões remotas do país
Duas tecnologias disputam espaço nas discussões sobre banda larga que acontecem aqui na Futurecom, em Florianópolis: o WiMAX e o 3G.
As opiniões se dividem. Ainda não existe um consenso – e estamos longe de ter um – de como essas tecnologias vão conviver no mundo da banda larga. E até se vão conviver mesmo no futuro. O fato é que as duas têm o propósito de aliar mobilidade com altas velocidades de transmissão. O que deve definir o vencedor dessa disputa são as aplicações disponíveis e, principalmente, o custo para os consumidores.
Do lado dos fornecedores de soluções para celular, os argumentos de defesa do 3G têm como um dos pontos fortes as altíssimas taxas de penetração dos celulares na população, algo facilita projetos de inclusão digital em países como o Brasil. “Não existe outra ferramenta como o 3G para levar a banda larga a todo o país”, afirmou nesta manhã Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm no Brasil, que está na Futurecom.
Para alcançar áreas remotas, por sua vez, o WiMAX depende num primeiro momento da disponibilidade de computadores. O sinal pode chegar a regiões remotas do Amazonas, como mostra o piloto que a Intel está conduzindo em Parintins. Mas quantos PCs haverá por lá para usá-lo de fato?
O WiMAX, no entanto, já mostrou que não vai ficar restrito a computadores e notebooks. Os fabricantes de celulares estão começando a levar a tecnologia para os aparelhos de telefone. A Motorola, por exemplo, anunciou na Futurecom que seu primeiro celular com WiMAX deve ir para o mercado americano no início de 2008.
WiMAX ou 3G? Ou talvez os dois, cada um dentro de seu próprio espaço. Por enquanto, o que se sabe é que a briga promete ser acirrada.
Fonte: http://info.abril.com.br/blog/debora/
0 comentários:
Postar um comentário