quinta-feira, setembro 28, 2006

Brasileiro gasta mais tempo em sites pessoais

RIO - Os funcionários latinos estão gastando mais tempo com assuntos pessoais na internet do trabalho e boa parte deles trocaria a pausa do cafezinho por mais horas de navegação em sites não associados à função. Estas foram algumas das conclusões da Web@Work América Latina, pesquisa realizada pela consultoria internacional Websense e divulgada nesta terça-feira.
O levantamento, realizado entre julho e agosto, entrevistou mais de 400 funcionários de empresas do Brasil, Chile, México e Colômbia, sendo cerca de 200 gerentes da área de tecnologia da informação (TI) e outros 200 empregados de áreas diversas. Entre outras descobertas, o estudo constatou que pelo menos 80% dos brasileiros entrevistados gastam tempo de trabalho acessando sites não relacionados ao trabalho, um tempo médio de 4,7 horas por semana - mais do que o dobro do tempo apontado na pesquisa de 2005 (2,1 horas). Neste item o brasileiro é menos dispersivo do que os mexicanos (7,5 horas) e mais do que os colombianos (3,9 horas) e chilenos (3,7 horas).
A maioria dos funcionários brasileiros entrevistados afirmou que acessa notícias (64%), sites de finanças (51%), e-mail pessoal (42%), lojas virtuais (36%) e sites esportivos (26%). Pelo menos 12% admitiram ter acessado sites ou conteúdos pornográficos proposital ou acidentalmente em computadores ou notebooks da empresa, 4% a mais do que no estudo do ano passado. Mas os brasileiros não são os mais saidinhos: ficam em último lugar, atrás dos colombianos (22%), mexicanos (16%) e dos chilenos (14%).
Pelo menos 64% dos funcionários no Brasil afirmaram que preferem abrir mão da pausa para o café matinal do que da possibilidade de usar a internet no trabalho para fins pessoais. Neste ponto o país seria menos produtivo do que México (66%), Colômbia (60%) e Chile (58%).
Como conseqüência destas "escapadas", um em cada três (30%) gerentes de TI reconheceram que os computadores de sua empresa foram infectados por vírus baseados na internet - como "Toopher" e o worm "Netsky" - e pelo menos 63% admitiram que estações de trabalho foram infectadas com programas espiões (spywares).
"Definitivamente, medidas tradicionais de segurança não são suficientes para proteger as empresas contra as atuais ameaças da internet" reconheceu Adauto de Mello Jr, diretor comercial da Websense para a América Latina da Websense.
Da Agência O Globo

2 comentários:

Cris Oliveira disse...

Já dizia Bóris Casoy: Isto é uma vergonha!
...Mas como prova a pesquisa, todo mundo faz... rs!

Rodrigo Santana disse...

Os bloggers quem digam !! rsrsrs


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