quinta-feira, novembro 09, 2006

Filmes e vídeos: a luta por inserir a internet em todos os suportes

As concorrentes do setor da informática Microsoft e Apple, bem como operadoras de telefone ou de TV a cabo, gigantes da internet e fabricantes de microchips lutam para atrair o futuro mercado dos filmes baixados da internet e que podem ser assistidos em qualquer suporte, do aparelho de televisão ao telefone celular.


Microsoft planeja lançar em 22 de novembro um site de download de filmes e programas de televisão para seu console de jogos Xbox, uma nova etapa para receber imagens pela internet e vê-las em outros suportes além do computador.

Por sua vez, segundo o Wall Street Journal, a operadora telefônica americana Verizon negocia com o site de vídeos YouTube (comprado recentemente pelo grupo Google) para que se possa receber nos telefones celulares vídeos do YouTube. O vídeo baixado na rede chegará, assim, a um novo suporte e além disso, sem fio.

Uma série de iniciativas recentes ilustra a feroz concorrência neste novo setor.

Amazon e Apple criaram sites de downloads de filmes para serem assistidos no computador ou no reprodutor portátil iPod, produzido pela marca da maçã. Ao comprar o YouTube, a gigante da internet Google apostou também no vídeo on-line, fonte de crescentes rendimentos publicitários (em 2007 espera-se que cresçam 89%, segundo o instituto eMarketer).

"Todos buscam o elo que falta: um aparelho que vincule o computador à televisão para ver filmes, vídeos, fotos, (ouvir) música digital e levá-lo para todos os lugares", explicou o analista Phil Leigh, da Inside Digital Media.

"A Apple pode dar um passo à frente com seu iTV, (com lançamento) previsto para o início de 2007, um aparelho que permitirá a um aparelho de televisão transmitir filmes baixados da internet", afirmou, acrescentando que "cada vez mais o vídeo será obtido sem-fio e em banda larga".

Cada setor tenta encontrar a solução mágica: Intel e AMD nos chips, grupos como Netgear e D-Link com caixas digitais, e também a Cisco ou grupos objetos eletrônicos maciços, como Sony e Samsung.

"Várias tecnologias competem: transportar os dados no circuito eletrônico ou transmitir sem-fio", resumiu.

"A Microsoft tem uma estratégia muito maior que a Apple", avaliou Joe Wilcox, analista do JupiterResearch. "Quer oferecer uma nova forma de entretenimento em todos os suportes, com conteúdo, e promovendo também seu sistema operacional Windows para conquistar um novo lugar na sala" das casas.

Segundo, a Microsoft oferecerá também a longo prazo filmes para baixar não só em seu Xbox, mas também em seu novíssimo reprodutor portátil Zune, que será lançado em 14 de novembro nos Estados Unidos.

A Apple tem alguns pontos contra, como a de querer vender apenas filmes pela internet, daí a reticência dos estúdios: só a Disney aceitou estar na plataforma de downloads da Apple.

Enquanto isso, a Microsoft acertou com vários estúdios, entre eles Paramount e Warner, a oferta de filmes para Xbox unicamente para aluguel.

"O modelo do aluguel, provavelmente mais barato para o consumidor, também é mais flexível. Quem quer comprar um filme que se pode ver em um único aparelho?", questionou Wilcox.

O mesmo problema tem a Sony, que concebeu para seu novo console de jogos Playstation 3, que será lançado em 17 de novembro, uma tecnologia que permite ver filmes de alta qualidade, mas unicamente no Playstation 3 Portátil (PS3P).

"Tudo dependerá do aparelho que as pessoas escolherem: a guerra da sala de televisão está aberta", acrescentou Wilcox.

Fonte: IG Ultimo Segundo

quarta-feira, novembro 08, 2006

Programação Orientada a Gambiarras

Estava eu trabalhando, aqui no laborátório que administro quando recebo um email com o seguinte assunto...Programação Orientada a Gambiarras

Me perguntei...o que seria isto? quer saber também...então acesse.

http://desciclo.pedia.ws/wiki/POG

Abraços

terça-feira, novembro 07, 2006

Trojan circula com falso remetente da McAfee

A Kaspersky Lab, especializada em ferramentas para segurança da informação, anuncia que interceptou um e-mail em massa contendo o cavalo de tróia Trojan-Dropper.MSWord.Lafool.v. A mensagem, ainda pouco difundida, traz como remetente a empresa McAfee, desenvolvedora de softwares antivírus.

O Lafool.v é um documento do word chamado "McAfee Inc. Reports.doc". O arquivo tem 80,635 bytes e, supostamente, contém um relatório sobre a propagação de programas maliciosos na Internet. Se aberto, o conteúdo executa uma modificação do LdPinch, cavalo de tróia utilizado mundialmente para roubo de senhas e aplicativos.

Para combater a praga, a Kaspersky sugere a instalação de suas ferramentas de segurança: Kaspersky Anti-Virus 6.0 e o módulo Kaspersky Internet Security Proactive Defense, este último um bloqueador de trojans. As soluções podem ser melhor conhecidas pelo site da companhia.

Link(s) Relacionado(s): Kaspersky.Lab.

Fonte: Baguete

Microsoft inicia testes em ferramenta de segurança

A ferramenta de segurança Windows OneCare, da Microsoft, foi desenvolvida para proteger as máquinas contra vírus e spyware, além de torná-las mais rápidas.

A empresa oferecerá nos próximos dias o serviço de assinatura para cerca de 60 mil funcionários, que devem testar a novidade. Até o final deste ano, um sistema mais abrangente de testes deve ser colocado em prática.

Entre os recursos disponíveis, o Windows OneCare terá um "comunicador" que mostrará se a máquina tem algum problema. Essa indicação será feita com luzes verde, amarela (problemas simples) e vermelha (problema crítico).

Com o serviço, que conta com firewall, será possível programar funções como desfragmentar discos. Ele também identificará problemas que tornam a máquina mais lenta e poderá fazer automaticamente back ups em CDs e DVDs.

"Vamos demorar o quanto for necessário para lançar a ferramenta. Queremos ter certeza de que ela estará adequada para uso quando chegar ao mercado", disse Ryan Hamlin, gerente da Microsoft.

A companhia não definiu o preço da assinatura anual, mas já se sabe que o serviço incluirá suporte ilimitado via telefone, chat e e-mail. A novidade será compatível somente com o Windows XP.


Fonte: Folha Online

Tempo de navegação no último ano aumentou para 60% dos internautas

Cerca de 60% dos internautas norte-americanos afirmam que gastam mais tempo navegando pela web hoje, do que há um ano. Dentro desse grupo, 32,2% dos entrevistados dizem passar "muito mais tempo" na internet.

Entre os 2.600 usuários que responderam à enquete da Burst! Media, 24% dizem que vêem mais televisão hoje. O aumento de tempo dedicado às revistas no último ano foi de 21%, enquanto rádio teve 27% de crescimento, e os jornais, 24%.

Um dos motivos que indica a diferença de porcentagens entre as mídias é o fato de a internet ser um canal de comunicação mais recente --novos usuários tendem a usar cada mais a web, pois com o tempo familiarizam-se com seus recursos e benefícios.

"Os consumidores dividem o tempo dedicado à mídia entre vários tipos de veículos. Isso dificulta o trabalho dos publicitários, pois fica mais complicado identificar o público-alvo e chamar sua atenção", afirma Chuck Moran, analista da companhia.

O estudo também indica a porcentagem de consumidores que reduziram o uso das mídias no último ano. Nessa categoria, a TV lidera o ranking (35,5% de redução), seguida por revistas (34,1%), jornais (30,3%), rádio (27%) e internet (9%).

Fonte: Folha Online

Dicas para a compra de câmeras digitais

Introdução

As câmeras digitais representam uma grande evolução na prática de tirar fotos. Entre suas vantagens, estão imagens com melhor qualidade, aplicação de efeitos, uso de recursos até então disponíveis apenas em câmeras profissionais e possibilidade de fazer uma grande quantidade de fotografias.

Com tantas opções no mercado, muitas vezes é difícil encontrar a câmera digital ideal. É para ajudar nessa escolha que o InfoWester mostra, a seguir, dez dicas para serem usadas na compra de câmeras digitais.

1 - Megapixels

Em poucas palavras, o megapixel indica o tamanho da foto que uma câmera digital é capaz de criar. Quanto maior a quantidade de megapixels, maior é a resolução da fotografia criada. Assim, é recomendável ter uma câmera com, pelo menos, 3.0 megapixels. Dessa forma, é possível ter fotos com nitidez excelente em impressões e pôsteres, por exemplo. Câmeras com mais de 6 megapixels são indicadas para quem precisa de recursos mais, por assim dizer, "profissionais".

2 - Zoom óptico ou digital?

O zoom é o recurso que permite tirar fotos mais próximas de elementos que estão localizados em uma área mais distante. Por exemplo, suponha que você encontrou um pássaro raro em um árvore e queira fazer uma foto bastante detalhada, mas só da ave. Neste caso, basta utilizar o zoom, que permite tirar essa fotografia sem que, para tanto, você tenha que se aproximar do animal.

Existem dois tipos de zoom: o óptico e o digital. Prefira o primeiro, pois o zoom óptico faz a aproximação da imagem através de lentes. O zoom digital, por sua vez, "amplia" a parte da imagem original escolhida, fazendo com que a qualidade da imagem seja perdida.

A capacidade do zoom é medida da seguinte forma: se uma câmera indica zoom (seja óptico ou digital) de 3x, significa que a imagem pode ser aproximada em até três vezes o tamanho original.

3 - Flash

O flash é importantíssimo nas câmeras para que as imagens geradas em ambiente com deficiência de luz tenham boa qualidade. Na verdade, em alguns casos, é recomendável usar o flash até mesmo em ambientes que estão com iluminação satisfatória.

Prefira os modelos que permitem fazer pré-ajustes no flash. Por exemplo, há câmeras que otimizam a intensidade do flash para evitar o efeito de "olhos vermelhos" nas imagens. Outras permitem que a luz emitida "dure" mais, característica útil em fotos seqüenciais.

Para uso noturno, é interessante ter um modelo que permita a conexão de um flash externo.

4 - Armazenamento

A grande maioria das câmeras fotográficas digitais faz uso de memória Flash para armazenar as imagens. Para isso, existem vários formatos de cartões de memória, como mostra este artigo.

É importante ficar atento: a compatibilidade de cartões varia conforme o fabricante e o modelo da câmera. Por exemplo, a Sony usa o tipo MemoryStick em seus aparelhos.

Embora os cartões de memória estejam ficando mais baratos com o passar do tempo, prefira câmeras que também possuam memória interna, mesmo que de pouca capacidade. Isso evita que a câmera fique inutilizável no caso da perda do cartão.

5 - Vídeo e som valem a pena?

A maioria das câmeras digitais permite a criação de vídeos curtos, embora de qualidade inferior ao de uma filmadora. Esse recurso é muito interessante para quando você está presenciando um acontecimento que ficaria melhor registrado se filmado. O site YouTube é um exemplo claro disso.

Por isso, prefira câmeras que possuam o recurso de gravação de vídeo, mas tome cuidado com um detalhe: não é raro encontrar modelos que fazem filmes, porém sem áudio. Prefira as câmeras que permitem áudio no filme, pois isso, em alguns casos, indica também que o aparelho pode ser usado como gravador de voz.

6 - Bateria

A maioria das câmeras digitais utiliza pilhas AA ou AAA como fonte de energia. Dê preferência aos modelos que usam o primeiro tipo (AA), pois estas pilhas armazenam mais energia e geralmente são usadas em pares (enquanto que as pilhas AAA costumam ser usadas em dois pares), ficando mais em conta. Para evitar gastos com isso, adquira um carregador e pilhas recarregáveis, mas tome os seguintes cuidados:

- Use pilhas originais e iguais, para evitar danos à sua câmera;
- Não deixe as pilhas e sua câmera expostas ao calor, para evitar vazamento;
- Ao deixar a câmera fora de uso por mais de uma semana, tire as pilhas e as armazene em um local seguro, protegido do calor;
- Se uma pilha apresenta sinais de vazamento ou avaria, não a utilize em sua câmera.

7 - Exposição

As câmeras digitais são capazes de oferecer configurações automáticas, assim o usuário não encontra dificuldades em tirar fotos. No entanto, há casos em que é necessário gerar fotografias mais incrementadas, por exemplo, quando alguém posa em frente a uma avenida e quer que os carros apareçam com manchas que dão a sensação de movimento.

Para esses casos, é preferível o uso de câmeras que permitam ajustes manuais nos parâmetros de exposição, em especial, na velocidade do obturador (em poucas palavras, o mecanismo que permite a captura da luz para a geração da imagem).



8 - LCD

Outra grande vantagem das câmeras digitais é a possibilidade de usar uma tela LCD para tirar e visualizar as fotos, portanto, é um item imprescindível.

Para o uso mais confortável, prefira os modelos que tenham tela LCD de, pelo menos, 1,8". Além disso, certifique-se de que a câmera tem a opção de desligar essa tela, recurso útil para quando a bateria estiver fraca.

É uma boa idéia testar esse recurso no ato da compra, quando possível, para ver se a nitidez é satisfatória e para checar se a visualização não é facilmente prejudicada em ambientes com iluminação mais baixa.

9 - Tempo entre os disparos

Se você estiver fotografando em um ambiente com muitas ações, pode perder uma foto interessante se tiver que esperar a câmera estar pronta para um novo disparo. Por isso, observe nos modelos de seu interesse, qual o intervalo que a câmera oferece entre uma foto e outra. Quanto menor esse tempo, melhor.

Uma dica interessante é verificar se a câmera possui um "timer", que permite que a foto seja tirada alguns segundos depois do botão de disparo ter sido acionado. Assim, você pode, por exemplo, deixar a câmera em uma mesa, acioná-la e correr para junto de seus amigos (daí a necessidade da câmera "esperar" alguns segundos). Com isso, a câmera tira a foto de todos juntos, sozinha.

10 - Cuidado com a marca (e com o modelo)

Com o passar do tempo, as câmeras digitais ficam mais baratas, mas ainda assim têm preço salgado para muitos bolsos. Isso leva muitas pessoas a comprarem câmeras mais baratas, porém de marcas desconhecidas.

Aqui não há segredo: prefira os modelos de marcas mais conceituadas, especialmente daquelas que trabalham com fotos há algum tempo. As câmeras de marca desconhecida podem até ter qualidade, mas isso não é comum.

Aliás, é bom ficar atento mesmo com marcas conhecidas. Uma boa idéia é fazer uma pesquisa e selecionar os modelos que mais lhe atraem para, em seguida, fazer uma busca na internet por cada máquina, afinal, muitos sites (como o Buscapé) e fóruns de discussão mostram as experiências que outras pessoas tiveram com tais modelos. É melhor, é claro, dar preferência às câmeras mais "bem faladas".

Finalizando

Depois de comprar sua câmera digital, talvez você queira uma maneira eficiente de organizar suas fotos. Uma boa idéia é fazer uso de sites como o Flickr. Além de armazenar suas fotos on-line, você pode exibí-las a amigos facilmente. Se fizer vídeos, sites como YouTube e Google Video são um ótimo meio de divulgação.

Fonte: InfoWester

Internet é território sem lei, diz Azeredo

SÃO PAULO - O Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) defendeu sua proposta de controlar o acesso à web e regulamentar os crimes online.

Em entrevista à Agência Senado, o político mineiro negou que seu projeto vise censurar o comportamento dos usuários na web e afirmou que é preciso criar regras para o funcionamento da internet, “um território sem lei, onde os bons pagam pelos maus”.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado marcou para quarta-feira (8) a análise do projeto, que prevê uma série de punições para quem comete crimes na web, como espalhar códigos maliciosos e invadir computadores.

O item mais polêmico é o que exige a identificação dos usuários que acessam a internet. Pelo texto original, os usuários deveriam fornecer dados pessoais a seus provedores. Estes, por sua vez, deveriam checar a veracidade das informações.

“O projeto não busca controlar a internet, mas apenas exige que os provedores façam cadastramento das pessoas que assinam seus serviços. Quem vai decidir quais dados pedir é o provedor”, disse Azeredo à Agência Senado. O senador disse ainda que “há muita gente criticando (o projeto) sem ao menos lê-lo”.

O senador afirma que o texto da lei é “inovador”, pois vai tipificar sete crimes que ainda não foram regulamentados no código penal.

Os itens mais controversos consideram crime “não guardar os dados de conexões realizadas em rede de computadores” e “dar permissão, com negligência ou dolo, do acesso a rede de computadores por usuário não identificado e não autenticado”.

Os demais cinco itens são: 1. dano por difusão de vírus eletrônico ou digital; 2. acesso indevido a dispositivo de comunicação; 3. obtenção e fornecimento de informação eletrônica ou digital obtida indevidamente; 4. violação e divulgação não autorizada de informações depositadas em bancos de dados; 5. difusão de código malicioso.

Embora a autoria do texto que prevê a identificação dos internautas seja de Azeredo, outros três parlamentares participam do projeto que visa regulamentar a internet. São eles, Renan Calheiros (PMDB-AL), Leomar Quintanilha (PCdoB-TO) e o deputado Luiz Piauhylino (PDT-PE).

Fonte: Info Exame

Mais uma falha de segurança afeta o Windows


SÃO PAULO – Uma falha no Windows permite a invasão da máquina do internauta ao visitar um site malicioso. O problema afeta todas as versões ativas do Windows – ou seja, 2000, 2003 Server e XP.


Conforme alerta publicado pela empresa de segurança Secunia, a vulnerabilidade é “extremamente crítica” e localiza-se no controle ActiveX XMLHTTP 4.0, parte dos chamados Microsoft XML Core Services. Segundo a Secunia, a falha já está sendo explorada.


A Microsoft – que, nesse caso, foi a primeira a divulgar o problema – faz algumas recomendações aos usuários enquanto desenvolve uma correção. A primeira delas é usar um antivírus e mantê-lo atualizado. Depois, usar de cautela ao abrir e-mails e links provenientes de fontes duvidosas.


Carlos Machado, da INFO

Fonte: Info Exame

Juíza diz que baixar música da Web não é crime

Uma juíza espanhola absolveu um usuário acusado de ter baixado da Internet diversos álbuns musicais. Para Paz Aldecoa, magistrada que atua em Santander, baixar música da Internet para compartilhar com os amigos não é um crime contra a propriedade intelectual.


No veredicto, segundo a agência de notícias Ansa, a juíza rejeitou os argumentos da acusação que pedira, há dois anos, multa e indenização. O acusado, 48 anos, não merece uma sanção penal para Aldecoa porque um crime contra a propriedade intelectual deve estar determinado por fins lucrativos, e este não era o caso do internauta que baixava músicas para que ele e amigos pudessem desfrutar.

Fonte: Terra Tecnologia

segunda-feira, novembro 06, 2006

Sobram empregos no setor de informática

O déficit de 20 mil profissionais é justificado pela falta de mão-de-obra qualificada

Qual o brasileiro que não conhece pelo menos um outro que esteja desempregado? Pois a área de Tecnologia da Informação está na contra-mão dessa história: sobram vagas no setor de informática. Mesmo com a recente implantação de novas instituiçoes de ensino, que despejam um punhado de profissionais no mercado a cada semestre, a mão-de-obra especializada em T.I ainda é insuficiente para preencher todos os postos de trabalho disponíveis.

De acordo com estimativas da Associação Para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), o Brasil possui atualmente um déficit de 20 mil profissionais de informática. São vagas abertas e não preenchidas simplesmente porque não há profissionais qualificados. O mesmo instituto estima que o crescimento do setor de informática será de 11% ao ano até 2009. Considerando-se o mercado de tecnologia em geral, o déficit é ainda pior: o país deveria contar atualmente com 600 mil trabalhadores no setor, mas dispõe apenas de 60 mil, conforme informou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.

"A atividade é recente, teve início nos anos 1940, mas hoje já se configura num mercado em expansão. As empresas estão investindo mais em pesquisas e, com o crescimento do país, a necessidade de pessoal para o setor será cada vez maior", afirmou o ministro durante abertura da Semana Nacional de C&T, no Rio de Janeiro, no último dia 16.

Especialista em Sistemas de Informação e coordenador dos Cursos Superiores de Tecnologia da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), Celso Henrique Poderoso de Oliveira, também acredita que a demanda por profissionais de informática está bastante aquecida no Brasil. "Pode-se facilmente notar, através de anúncios da imprensa especializada, que o Brasil possui características especiais para se tornar em breve um pólo exportador de serviços de informática. A IBM, que hoje conta com cerca de nove mil funcionários, divulgou que pretende contratar, ainda em 2006, mais dois mil profissionais de informática. Até 2008 serão mais nove mil funcionários. A TCS, gigante indiana que no Brasil atua no setor de software, terá dois mil profissionais até 2007. Já a EDS, antigo braço de informática da GM, anunciou duas mil contratações em 2006", exemplificou.

Seja fora da empresa, ou no próprio quadro de funcionários, o drama na hora de recrutar é o mesmo. "Nós no mercado estamos gritando pelo amor de Deus. Há vagas que ficam abertas por mais de dois meses e dificilmente achamos alguém que preencha os requisitos, mesmo entre os funcionários da companhia", reclama a gerente da IBM na área de alianças com universidades, Kátia Peçanha, apontando a tarefa de encontrar um administrador do ambiente de T.I como uma das mais árduas.

Mas como entrar em um mercado tão promissor? Segundo Celso Oliveira, que também é consultor de informática em Qualidade de Software e Banco de Dados, a certificação profissional, oferecida pelas empresas que detém e criam produtos para o mercado, como Microsoft, Oracle, IBM e CISCO entre outras, pode ser um dos caminhos para conquistar um emprego na área de computação. "As certificações habilitam o estudante a dominar uma tecnologia específica. Desta forma, obtém-se uma qualificação específica em um produto. Mas vale dizer que a certificação não dá a mesma amplitude de abordagem que um curso superior", enfatiza. Para o coordenador, o ideal é trabalhar a certificação em paralelo com a faculdade.

De acordo com estimativas da Associação Para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), o Brasil possui atualmente um déficit de 20 mil profissionais de informática. São vagas abertas e não preenchidas simplesmente porque não há profissionais qualificados. O mesmo instituto estima que o crescimento do setor de informática será de 11% ao ano até 2009.

Fonte: Hoje em Dia Belo Horizonte

Projeto quer controlar acesso à internet

ELVIRA LOBATO
da Folha de S.Paulo, no Rio

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará, na próxima quarta-feira, um projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.

O acesso sem identificação prévia seria punido com reclusão de dois a quatro anos. Os provedores ficariam responsáveis pela veracidade dos dados cadastrais dos usuários e seriam sujeitos à mesma pena (reclusão de dois a quatro anos) se permitissem o acesso de usuários não-cadastrados. O texto é defendido pelos bancos e criticado por ONGs (Organizações Não-Governamentais), por provedores de acesso à internet e por advogados.

Os usuários teriam de fornecer nome, endereço, número de telefone, da carteira de identidade e do CPF às companhias provedoras de acesso à internet, às quais caberia a tarefa de confirmar a veracidade das informações.

O acesso só seria liberado após o provedor confirmar a identidade do usuário. Para isso, precisaria de cópias dos documentos dos internautas.

Críticas

Os provedores de acesso à internet argumentam que o projeto vai burocratizar o uso da rede e que já é possível identificar os autores de cibercrimes, a partir do registro do IP (protocolo internet) utilizado pelos usuários quando fazem uma conexão. O número IP é uma espécie de "digital" deixada pelos internautas. A partir dele, chega-se ao computador e, por conseguinte, pode-se chegar a um possível criminoso.

Principais alvos do cibercrime, os bancos e os administradores de cartões de crédito querem a identificação prévia dos internautas. O diretor de Cartões e Negócios Eletrônicos da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Jair Scalco, diz que não adianta criar leis para punir as fraudes na internet se não houver a identificação obrigatória de todos os internautas. Ele defende que os registros de todas as conexões sejam preservados por pelo menos três anos.

O projeto recebeu muitas críticas. "É uma tentativa extrema de resolver a criminalidade cibernética, que não surtirá efeito. O criminoso vai se conectar por meio de provedores no exterior, que não se submetem à legislação brasileira, ou usará laranjas [terceiros] e identidade falsa no Brasil", afirma o presidente da ONG Safernet (Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos), Thiago Tavares. A entidade é dirigida por professores da Universidade Federal da Bahia e da PUC daquele Estado.

Para Tavares, o projeto, se aprovado, irá burocratizar e restringir o acesso à internet. "Não se pode acabar com a rede, em nome da segurança, porque ela nasceu com a perspectiva de ser livre e trouxe conquistas muito grandes, como a liberdade de informação e de conexão", afirma.

Para ele, os provedores tenderão a dificultar o acesso das pessoas à rede mundial de computadores, com medo de serem responsabilizados criminalmente por atos dos usuários.

Lobby

O relator do projeto é o senador Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerais. Os especialistas do setor dizem que o mentor das mudanças é o assessor de Azeredo José Henrique Portugal, ex-dirigente do Serpro, estatal federal de processamento de dados.

O presidente da ONG Safernet diz que, por trás da identificação e da certificação prévias dos usuários da internet, está o lobby das empresas de certificação digital, espécie de cartórios virtuais, que atestam a veracidade de informações veiculadas pela internet.

De acordo com ele, o projeto está na contramão da democratização do acesso à internet, ou inclusão digital, pretendida pelo governo.
Fonte: FolhaOnLine


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